acordar em de.r.ri.da

como nada está fora do texto, depois da leitura de gramatogia, eu vou dormir derridadiano hoje, pensando que o clichê do clichê é como o significante do significante, ou seja, o significado  no lugar do significante; da teoria francesa para a alemã, seria a intensa desmaterialização do mundo, após o advento das recentes tecnologias virtuais e digitais; voltando para a teoria francesa, a produção exacerbada de significados que transbordam tudo após a orgia, como dizia baudrillard, amado e odiado, por quem não o compreende, eu amo, não compreendo nada, mas posso apontar caminhos mais pragmáticos para uma possível identificação da teorização da teorização para as coisas e passagens do mundo em si. Não a coisa em si kantiana, que é supra sensível, mas a coisa material, que tanto temos e tudo nos falta, aprender e lidar com, deve ser ganância, ou a máquina hobbesiana, uma produção que tornou-se reprodução ao infinito; de monotonia o mundo não acaba, mas talvez por saturação dos olhares para com a rapidez da vida das reproduções desmaterializadas, plasmadas, recepcionadas em acolchegantes king size beds.


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