O Teatro que perdeu a mão e um olhar que ganhou sensação

(Observação) Para ler rápido e na primeiridade, indo para os índices de que as personagens existem no que vemos ou conhecemos. 

(Expressa este) olhar melancólico: Nem tudo o que se vê é o que se parece sê.

(Retruca o) semblante aparentemente desanimado: Se assim é, assim lhe parece ser.

(O) olhar melancólico: Eu mesmo venho do mar, de onde tudo se pode ver e quase nada se sabe sobre o que se pode habitar.

(Imensidão)

(Este) semblante aparentemente desanimado: Não se sabe o que se pode perder em ser o que não se é. Não posso ser o que você vê em mim, mas sou o que compartilho com você no estar. E é tão difícil presenciar?

(Expressa) olhar melancólico: Preferem meus olhos percorrerem outros olhos e ver a imensidão de quem escolheu o que abdicar para ser e estar em frente aos meus...é difícil de encontrar!

(Imensidão) semblante aparentemente desanimado: Eles se contemplam e constroem sentido juntos, na presença. Não se encontra o que presenciar?

(E daí vem a) convenção: Os olhos nem tudo podem ver. O que eu vejo por vocês é parecido com todos os que julgam terem entendido tudo o que não viram e aparentemente de um lugar que vocês não vêem...Estes quedam-se escondidos, não se encontram e disfarçam. A cultura se deforma e mesmo assim se passam...

(Vem o) olhar melancólico: E seus olhos possuem a janela da alma?

(E daí) semblante aparentemente desanimado: Todos devem possuir, mas é pouco provável que se lembrem e deem conta, estão preocupados com outras coisas...por isso estão escondidos e disfarçam.

(Imensidão) convenção: Nem tudo é o que se parece ser. De primeiro eles deveriam estar, aparecer, depois sentir e expressar para depois interpretar. Colocam os carros na frente dos bois, pensam que tudo é um recorte ou abstração, mas não. Até eu a convenção necessito de atualização.

(Imensidão)

(Recorte)

(Abstração)









Comentários

Postar um comentário