SOBRE O BLOG

A monstruosidade da poesia de crise é uma forma de expressão moderna, contemporânea; seria um grau zero da escritura? Um devir neutro, com fortes impregnações de subjetividade performatizada e pontas de ficções trans-lo(u)cada. É proposta que só o tempo poderá dar corpo a ela e voz a ela, para além de você leitor, porque nesse presente tempo passageiro e espaço de vivência, ela é a quebra de tudo, é a forma não forma, é monstruosa. Quebra com estilos, funda um novo estilo, ela é introspecção pura, ela voa, ela é social, ela ressoa, é um misto de interno e externo, às vezes ela afunda. É uma poesia crítica, superficial e profunda, sim.

CRISE

Este conceito é originário do drama, ou da medicina, onde significa encruzilhada, ponto de bifurcação, o momento em que a intensificação de um processo exige alguma resolução, seja de tipo positivo (por exemplo, a cura do paciente) ou negativo (por exemplo, a morte do paciente). Por conseguinte, a crise é temporária e conduz à melhoria ou ao desastre. Em oposição a esse significado, as pes-soas tendem a conceber a crise social como crônica, endêmica, e não têm o vislumbre de sua eliminação futura.

SZTOMPKA, P. A sociologia da mudança social. [Tradução de Pedro Jorge Jorgensen Jr.]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. 576p.
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