Poesia monstruosa da crise: som das ruínas de outrora

Perceber-se que na mudança
O desejo de tua alma muda
Fala mais alto
Encanta
Percebe o que mudou
Mudo
Se calou pelo encanto
E pede outro encanto
Um canto das musas
Ondas que invadem e se
Corporificam na mente
Que sente e expande
Solidifica a vontade
Saciada de forma sublime
Transcendente
A música que move movente
Leva o corpo no espaço a
Tocar corações
então
percebeu
Que os tempos são construções
E que a linearidade é uma utopia da história legitimada dos que contam e querem contar dos encantos?
Percebe que o que não foi e ficou
Lá atrás em ruína pode ser
A mudança que necessitamos
Brilhar hoje?

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