8 de janeiro: Lembrar para não repetir!
8 de janeiro
Lembrar para não repetir!
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1. Imagem: reprodução da tela 'Ruínas de Brasília' de Oscar Niemeyer
É inadmissível a destruição do patrimônio material seja público ou privado. Seja qual for a instância/local do cotidiano. Isso a meu ver pode se estender também para monumentos, estátuas, obras-de-arte...onde devem/podem ser politizadas e não destruídas. Ou também o mais intrigante, pode caber aos 'proprietários' desses darem o destino que quiserem aos seus objetos, artefatos e etc...
Nesta data de fatos e rastros históricos, faço a leitura de um texto que aborda o ponto de vista do filósofo marxista Henri Lefebvre que ficou conhecido como o filósofo do cotidiano. Onde se faz a análise das circunstâncias de uma Vila Operária da cidade de Osasco no século passado, chamada Vila Dona Leonor, onde questões entre capital e proletáriados se impôs.
Lefebvre faz distinção entre sociedade aterrorizada (devido ações extremistas) e sociedade terrorista, que no ponto de vista do teórico marxista, o terrorismo é a precarização do trabalho, a organização do cotidiano, a exclusão, a burocracia, a tecnocracia, a reforma trabalhista, a segregação socioespacial, o planejamento empresarial estratégico...dentre outros pontos.
Trago essa reflexão complexa e indicial para lembrar que esse fato do dia 8 de janeiro, tido como terrorista, não deve acontecer na recente e em construção democracia brasileira, onde cabe aos representantes dessa consultarem ou tomarem decisões e posições acerca das reinvidições do povo brasileiro, e assim, uma vez que as tomadas de decisão não infrinjam direitos fundamentais e humanos da população na sociedade, daí devem ser respeitadas e concretizadas.
E lembrando que por todos essa mesma democracia, deve ser cuidada, repensada e construída, com sucesso, consolidada.
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