poema diálogo transamor
Ao escutar teus olhos
Vejo uma súplica
não me julga,
eu não sei ser diferente;
Quem seria eu pra tanto.
Você encara e eu ouço
olhos que tentaram te conquistar
Você anda e eu sinto
um corpo descontente que queria
desesperadamente
ao seu encostar
Ao dar as costas
dor que revela
a porta que se fecha
aponta
Você não quis se aproximar
Não sei ser diferente
Meu jeito infantil
olho boca corpo mão mente
persistente incompetente
desde então
ao te conquistar
Meu desejo era tão grande
te quis a cada instante evitar
Ao tocar seus olhos molhados
cintilantes poças d'água salgadas
Você confirma que me abri
a outros amores
Num corpo mais exuberante
Você tão próximo e tão distante
do que temos em comum
do amor do sangue
a maneira de cativar e saber
quando deixar ir
se encontrar
Eu não quis te prender te podar e sim quis te ouvir falar ver você se confundir amar e desamar desejar sofrer arder querer perder e depois ir novamente se dividir persistir e partir
Vejo uma súplica
não me julga,
eu não sei ser diferente;
Quem seria eu pra tanto.
Você encara e eu ouço
olhos que tentaram te conquistar
Você anda e eu sinto
um corpo descontente que queria
desesperadamente
ao seu encostar
Ao dar as costas
dor que revela
a porta que se fecha
aponta
Você não quis se aproximar
Não sei ser diferente
Meu jeito infantil
olho boca corpo mão mente
persistente incompetente
desde então
ao te conquistar
Meu desejo era tão grande
te quis a cada instante evitar
Ao tocar seus olhos molhados
cintilantes poças d'água salgadas
Você confirma que me abri
a outros amores
Num corpo mais exuberante
Você tão próximo e tão distante
do que temos em comum
do amor do sangue
a maneira de cativar e saber
quando deixar ir
se encontrar
Eu não quis te prender te podar e sim quis te ouvir falar ver você se confundir amar e desamar desejar sofrer arder querer perder e depois ir novamente se dividir persistir e partir
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