Sobre heróis do Panteão da Pátria e a proposta de entrada de Irmã Dulce

Eu não sou adepto da arte-terapia, apesar da arte ter sim mudado ou dado um rumo a minha vida, e nem sou católico religioso, mas desejo sim que Irmã Dulce dos pobres possa figurar no livro do Panteão ao lado de grandes brasileiros que em seus respectivos momentos históricos se demonstraram verdadeiros heróis da pátria, assim como Nise da Silveira, os insurgentes da Revolução Pernambucana, Ulisses Guimarães, Zumbi dos Palamares, Ruy Barbosa, Anita Garibaldi, Tiradentes, Joaquim Nabuco dentre outros grandes. 

O projeto que analisa o trabalho e obra de Irmã Dulce, Santa pela Igreja Católica, canonizada em 2019, vai a Plenário com relatório de Valentim do Podemos e apresentação de Marcos Pontes do PL. Uma vez aprovado, vai para sanção do Presidente Lula do PT. 

Voltando às artes, uma coisa importante que aprendi do campo das artes foi, o que acontece em processos inventivos ou artísticos, dentre os possíveis muitos mal-entendidos e conflitos que possam vir a acontecer, ficam lá, a não ser que seja realmente algo que exija ser levado para outras instâncias. Devido a isso, eu busco ser assertivo e objetivo em minhas decisões e posições. Nas artes é tipo assim 'o que acontece em Tijuana fica em Tijuana' e é por isso que me espanta e me admira muito o sintoma de real (não realismo nem naturalismo) que insurge no campo das artes em geral e por isso fui pesquisar na academia. O resultado da investigação está registrado em minha dissertação de mestrado, que leva um título quiçá romântico quiçá naturalista, e em breve espero que esteja disponível para leitura dos interessados.

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